Borboletas

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

MEDO DE AMAR DE NOVO?

MEDO DE AMAR DE NOVO?
Todos nós quando amamos pensamos ser essa a última vez, que dessa vez achamos a pessoa certa o homem ou a mulher de nossas vidas. Isso é muito saudável pois, se começássemos uma relação sabendo que era a pessoa errada e que iríamos terminar daqui a pouco seria um absurdo investir qualquer tipo de energia nela. Entretanto, sair de uma relação e se trancar para não sofrer é o mesmo que querer ganhar uma partida de futebol sem entrar em campo para jogar o jogo.

Não existe como viver e se relacionar sem se machucar e sem machucar alguém, esse é o aprendizado das relações. Aprendemos que muitas vezes embora amando uma pessoa não podemos continuar perto dela, pois esse amor, essa relação, nos faz mal e optamos por amar mais a nós mesmos que esse outro que me faz tanto mal. Escolho redefinir amor como alguma coisa que me faz bem e obviamente, sofro com isso, aprendo com isso e em seguida, passado o tempo e o aprendizado, me abro novamente para outra relação, esperando e investindo em uma relação feliz. Essa é a vida.

Como dizia a Elis Regina, vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas… aprendendo a jogar. O amor é um jogo, e para deixar de ser é preciso que se saiba que “É”, encontrar alguém que sabendo disso queira parar de jogar e invista todo o esforço necessário nessa direção. Mesmo assim pode dar certo por um tempo e depois deixar de dar certo.

O ser humano tem a tendência de guardar somente as coisas ruins e reduzir toda uma vida aos últimos fatos ruins que viveu em uma relação que chegou ao fim. A vida é feita de ciclos e as relações também são cíclicas. Alguns casais tem a grande capacidade de renovação, de fazer novos contratos e abrir novos ciclos juntos, outros não, e então, abrem-se para novas experiências, novos ciclos, novas aprendizagens. Fechar-se para o amor por medo de ser machucado é tentar parar de respirar e negar a vida como um fluxo de mudança e renovação. Amar primeiro a si mesmo e depois a um outro alguém, saber que mesmo que um outro me machuque eu nunca vou permitir que ele me machuque tanto a tal ponto de eu não me amar o suficiente para sentir ainda o amor vivo e pulsante dentro de mim, sentir que nenhuma relação pode acabar com aquilo que tenho de mais precioso dentro de mim que é minha a capacidade de dar e receber amor, isso é ser amorosamente saudável, ter autoestima e autoconfiança.

Todos nós, seres humanos, precisamos de carinho, de afeto, de amar e ser amado. Sem isso não estamos realmente vivos. Nesse ciclo, por vezes sentimos dor, mas essa dor é o indício de que estou vivo e que minha vida é pulsante de renovação, que tenho muito amor e que sempre, enquanto respirar, estarei disposto a dar e receber amor, porque isto é vida.
VAMOS AMAR NOVAMENTE E...NOVAMENTE...E NOVAMENTE , ATÉ ENCONTRAR A PESSOA IDEAL ,MAS RESPEITE-SE, NÃO SEJA UM JOGUETE EM NOME DO AMOR. AMAR MUITAS VEZES É SABER ESPERAR E ANALISAR O MOMENTO OPORTUNO! BOA SORTE!
Drajosiane Odila

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